U Smile

[Você] uma garota que adora adrenalina e estar em aventuras, que aos 12 anos de idade resolveu aprender um esporte diferente: o ''Le Parkour''.
Hoje, você tem 15 anos, filha única, está morando em Atlanta com os seu pais, mas vieram do Brasil.
*
*
Era num sábado, umas 1O:3Oam e você estava praticando o seu esporte preferido (Le Parkour). Você corria e pulava sobre os muros e o mesmo estava a ponto de explodir de tanta adrenalina. Mas algo de errado estava acontecendo: você estava perdendo velocidade e estava ficando fraca. Suas pernas cambalearam, você se desequilibrou e caiu sobre o chão, batendo a cabeça em uma pequena pedra que havia lá. Por sua sorte, havia um carro parado, perto de onde você estava caída. A pessoa que estava dentro do carro, te viu e se desesperou ao ver o estado em que você se encontrava e correu em sua direção. A pessoa te pegou no colo e a colocou em seu carro e te levou para um hospital.
Chegando lá..........
Chegando lá...
Você foi deitada numa maca e levada para uma sala para ser examinada pelos médicos.
(Pessoa narrando)
Bom, eu estava estacionando o meu carro, quando vejo uma garota caída no chão. Ela não estava muito longe de onde eu estava, me desesperei e corri até ela. A peguei no colo, coloquei-a no meu carro e a levei para um hospital mais próximo.
Quando cheguei com ela ao hospital, a levaram numa maca para examiná-la em uma sala. Um tempo depois, vejo um dos médicos que a levaram para ser examinada.
- E aí, doutor! Como ela está? - Perguntei preocupado
- O que você é dela?
- Sou... O namorado.
Precisei mentir, ou o médico não me falaria o estado em que a garota se encontrava.
- Bom, ela estava com a pressão baixa e demos um remédio pra ela. Mas ainda se encontra desacordada por causa da pancada na cabeça. Mas nada grave.
- Posso vê-la?
- Sim, você pode. Já a levamos para um quarto.
O médico me levou até onde a garota estava e nos deixou à sós.
Me aproximei e me sentei ao seu lado e fiquei observando o seu belo rosto. Ela tinha cabelos castanhos claro, pele aveludada... Não pude ver seus olhos, pois ainda se encontrava fechados. Me parecia tão familiar... Não tenho certeza, mas acho que a conheço de algum lugar.
Ela abriu seus olhos, lentamente. Observou o quarto onde estava e quando me viu, arregalou os olhos.
Será que ela é minha fã?
(Pessoa Off)
(Você narrando)
Eu abri meus olhos, estava em um quarto de hospital. Me viro e vejo uma pessoa que jamais queria reencontrar novamente.
- O que você está fazendo aqui? - Perguntei surpresa
- Como? Eu te encontrei ca...
- VAI EMBORA! AGORA! - Gritei
- Mas...
- AGORA!!
Ele saiu do quarto sem entender nada. Será que ele não me reconheceu? Não importa! Não quero vê-lo nunca mais. Já não basta ele ter me feito sofrer?
*Flashback*
Eu estava em casa, esperando o meu par chegar para irmos ao baile, juntos! Sem querer me gabar, mas eu estava linda.
O meu par e também namorado, era o...

... O meu par e também namorado era o Justin Bieber.
Eu estava o esperando, mas ele demorava. então resolvi ir ao baile, sozinha. Na verdade o meu pai me levou.
Talvez eu precisou resolver algum problema. Espero que nada grave.
Duas horas passaram e nada de Justin. Eu já estava preocupada! Ele nunca me deixou esperando... Fiquei um tempo lá e voltei pra casa. O baile não tinha sido como o esperado, por falta do Jus, mas tentei me diverti.
Cheguei e subi para o meu quarto. Imediatamente liguei para o Justin e que atendeu não tinha sido ele.
- Alô? Justin?

- Não é o Justin. Ele está ocupado. Quem deseja falar com ele?
- (seu nome), namorada dele.
- Namorada?
- Sim. Quando você o encontrá-lo, poderia dizer que eu quero vê-lo?
- Desculpe, mas isso não será possível.
- Como "não será possível"?
- O Justin está viajando neste momento. Ele está no início de uma turnê. Talvez ele te ligue, mas não tenho certeza. Desculpe por eu não poder te ajudar.
- Ok. - Desliguei o telefone sem ao menos dizer "tchau". Meu mundo não tinha mais chão. Foi isso mesmo o que eu ouvi? Ele nem se despediu de mim... Nem ao menos pra terminarmos o namoro.
*Fim do flashback*
Naquela noite eu chorei muito. Achei até que o Justin iria me ligar, mas ele não o fez. E ao revê-lo voltei ao passado que por sua vez, triste.
Uma hora se passou depois que expulsei o Jus de quarto de hospital. O médico havia passado por lá para me dar alta e eu já estava no corredor daquele silêncioso hospital.
Chego na sala de espera, de lá tinha a porta de saida do hospital. E adivinha quem estava sentado lá, em um dos acentos que tinha? Isso mesmo: O Justin. Eu não queria que ele me visse, mas para sair do hospital, eu tinha que passar por ele.
Fui andando normalmente. Parece que ele não tinha me visto. Ainda bem!
Mas quando já estou na frente do hospital, sinto alguém segurar o meu braço.
- O que você quer? - Perguntei irritada.
- Vou te levar pra sua casa.
- não precisa, Justin.
- Claro que você precisa. Não pode ir sozinha no estado em que você se encontra.
- Eu estou bem.
- Acabou de sair de um hospital.
- Exatamente. Foi por isso que o médico me deu alta. Justamente porque eu estou bem.
- Por que você está me tratando assim? - Ele me olhou nos olhos.
- É... Aff! Ok, você pode me levar pra casa. Agora vamos! - Falei impaciente.
- Sério?! O que te fez mudar de ideia? - Ele perguntou sorrindo.
Ah, droga! Aquele sorriso me matava.
- Nada, só quero ir pra casa. - Falei, fitando o chão.
- Ok, então vamos.
Fomos até o carro dele, e logo ele deu partida. Fui indicando o caminho à ele, já que ele sabia. Ou melhor, não lembrava.
Ele parou o carro em frente à minha casa e logo me fitou estranho.
- Você mora aqui? - Ele perguntou sério.
- Sim, por quê?
- Nada. Você sabe de uma família que morou nesta casa? Eles tinham uma filha que deve ter mais ou menos da sua idade e...
- Justin, não está me reconhecendo? - O interrompi.
- Como? - Ele perguntou um pouco confuso.
- É, parece que não. Vou entrar, tchau. E obrigada por me trazer. - Sorri torto.
- De nada.
Sai do carro e caminhei até a porta de minha casa, quando ouço:
- (seu nome)!
- (Seu nome)!
Ouço alguém me chamar e quando me viro, vejo o Justin vindo em minha direção. Ele se lembrou de mim. Uma parte de mim queria isso, mas outra, não.
- (Seu nome), por que você não me disse nada? - Ele me perguntou, segurando em meu braço.
- Por quê? Você ainda pergunta, Justin? - Falei, em meio as lágrimas. - Você nem se despediu de mim? Nem pra terminar!
- (seu nome), por favor, me perdoa! Nunca foi minha intenção te fazer sofrer... - Ele falou com os olhos cheio de lágrimas, que insistiam em cair.
- Não? Mas foi o que aconteceu, e você não fez nada pra evitar o meu sofrimento.
Ele abaixou a cabeça, mas logo a levantou.
- Me desculpa. Eu precisei ir, era o meu sonho! Quer dizer, ainda é.
- Eu sei, e sempre quis que você o realizasse! Mas precisava me fazer sofrer tanto assim? - Olhei em seus olhos, enquanto as lágrimas escorriam sobre minha face.
- Mas (Seu nome)...
- ''Mas'' nada, Justin. Olha, eu não quero mais te ver. Não quero me lembrar disso, novamente. - Pedi.
- Mas eu sei que você ainda me ama. - Ele disse.
- Você acha? Dois anos se passaram e você ainda acha que eu sinto a mesma coisa? Pois é, parece que você continua o mesmo sonhador. - Falei, tentando parecer dura.
Ele me olhou com uma expressão triste.
- Podemos nos dar uma nova chance para continuar. Eu te amo, (seu nome)! E sei que você ainda me ama.
Ouvir aquelas três palavras foi como levar uma facada no peito. ''Eu te amo''. Será?
- Não... Você não me ama. Agora me deixa em paz!
Me soltei de seu braço e corri para minha casa. Subi até o meu quarto, me deitei na cama e comecei a chorar até adormecer.
(Justin Narrando)
Eu ainda irei reconquistar a (seu nome). Ainda nos amamos!
Eu sei que fui um completo idiota e que eu não deveria ter deixado-a. Ela tem razão, eu nem me despedi dela. Como eu sou um idiota! Droga!
(Justin #off)
Acordei às 09:22, bom, dormi demais. Fui ao banheiro e me olhei no espelho, meu rosto estava enchado e vermelho; consequência do meu choro, noite passada. Tomei um banho rápido, me enrolei na toalha e fui secar meu cabelo. Vesti: um shorts desfiado, regata branca e uma camisa xadrez nas cores roxo e preto e meu all star preto.
Quando fui pegar meu iPod, ouvi meu celular tocar.
- Alô?
- _______?
- Por que você ligou, Justin?
- Quero saber se você está bem.
- Não. Eu não estou bem. Satisfeito?
- Não. - disse sério.
- Então o que você quer? Estou ocupada!
- Quero conversar com você. Preciso esclarecer algumas coisas.
- Só que ''querer não é poder'', Jus...tin. E você viu no que terminou nossa conversa ontem, né? Não quero chorar novamente.
- Você... Chorou? - perguntou em um tom triste.
- Não, imagina. Gargalhei até não poder mais. - ouvi um risinho. - Do que você está rindo? - perguntei, brava.
- Você continua a mesma sarcástica.
- Você acha? - perguntei num tom de irônia.
- Ah, e irônica, também. Mas, _______, quero muito poder de ver, novamente.
- Vai me deixar em paz, depois?
- É... Claro- ''que não'', Justin pensou.
- OK. Onde?
- Sabe aquele parque de divorsões bem próximo à sua casa?
- Uhum. Que horas?
- Agora.
- Ah, tá bom. Então vou desligar. Tchau e até mais.
- Tchau, _______. Te amo! - suspirei e desliguei.
Será mesmo que ele sente isso por mim? Talvez, mas... Eu não quero me decepcionar outra vez.
*
Cheguei até o encontro de Justin. Ele me ligou, dizendo que estava em uma fila para ir na Montanha Russa. Fui até lá e o vi, cheio de garotas ao seu redor, pedindo fotos, autógrafos.. Argh! Não, eu não estou com ciúmes. Se controla, _______. Controle, acima de tudo.
- Justin. - forcei um sorriso.
- _______! - ele veio me abraçar, mas não o abracei de volta.
- O que houve? - perguntou.
- Não haja como se nada tivesse acontecido. Parece que você esqueceu...

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